Visto de cima, o abandono do Estádio Universitário Pedro Pedrossian, conhecido como Morenão, impressiona pela deplorável situação do gramado (tomado pelo matagal), placar, arquibancada, banco dos jogadores reservas e traves. No ado, o estádio na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) já foi palco de grandes jogos.
O vídeo foi gravado em junho por Gabriel Marchese. “Sou do Rio Grande do Sul, mas conhecia o Morenão pelas histórias. Estou acompanhando a situação desde 2022.”
Apesar de acordo em janeiro deste ano para que a gestão do local trocasse de mãos, o Morenão ainda não foi transferido da UFMS para o governo de Mato Grosso do Sul. O estádio está desde 17 de abril de 2022 sem eventos oficiais, portanto, são três anos de portões fechados.
A expectativa é que seja feita uma PPP (Parceria Público-Privada) no futuro para istrar o estádio.
Na próxima terça-feira (dia 17), a situação do local voltará a ser discutida em audiência pública na Assembleia Legislativa. A proposta é do deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD), neto do ex-governador Pedro Pedrossian, que dá nome ao estádio.
Visto de cima, Morenão é todo abandono: do campo tomado pelo mato ao placar.
Estádio Morenão busca “saída” para voltar a ter condições de sediar jogos.
(Fotos: Henrique Kawaminami)
O debate na Casa de Leis vai reunir representantes da universidade e do governo para atualizar a situação do processo de transferência, medida que permitirá a reabertura do Morenão.
O Morenão foi construído em 1971, sendo o primeiro jogo entre Flamengo e Corinthians. A partida terminou com vitória do time carioca por 3 a 1.
O estádio já recebeu grandes eventos, como jogos da seleção brasileira pré-olímpica em 1999, contra o Paraguai, e das Eliminatórias da Copa do Mundo, em 2009, contra a Venezuela, além de diversos jogos nacionais.
CCampo Grande News